terça-feira, 22 de setembro de 2015

Sopa de Plâncton


Você fala baleiês? Pergunte a uma baleia e você vai descobrir que elas amam sopa de plâncton. O “arroz com feijão” das baleias, esses animais tão enormes e comilões, são esses organismos muito pequenininhos – pouco maiores que uma cabeça de alfinete –, que flutuam próximo à superfície do mar.

O plâncton é dividido em fitoplâncton (vegetal) e zooplâncton (animal). O primeiro grupo inclui microalgas fundamentais para a existência da vida em qualquer ambiente aquático.

Algumas das diferentes espécies que formam o fitoplâncton, observadas ao microscópio. (fotos: Renata Martins dos Santos / Universidade Federal de São Carlos)
Algumas das diferentes espécies que formam o fitoplâncton, observadas ao microscópio. 
Como outras plantas, elas realizam fotossíntese  e, assim, ajudam a retirar o gás carbônico – conhecido como vilão do aquecimento global – do ar e manter a estabilidade do clima. Também por meio da fotossíntese, o fitoplâncton é responsável pela produção de parte do oxigênio que nós e outros animais respiramos.

Já o zooplâncton marinho é constituído por muitos tipos de organismos, desde pequenos peixes a microcrustáceos como os copépodos – nome curioso que vem do grego e significa “pés com remo”. Cientistas acreditam que existem mais copépodos nos oceanos do que qualquer outra forma de vida na Terra!

Espécies que compõem o zooplâncton. Os organismos são tão pequenos que, para observá-los bem, precisamos da ajuda de uma lupa ou de um microscópio. (fotos: Renata Martins dos Santos / Universidade Federal de São Carlos)
Espécies que compõem o zooplâncton. Os organismos são tão pequenos que, para observá-los bem, precisamos da ajuda de uma lupa ou de um microscópio.

Alguns organismos marinhos passam a vida (ou parte dela) flutuando no plâncton. Um exemplo são as larvas de lagostas, caranguejos e moluscos, que só vão viver no fundo dos oceanos quando adultas.

Além de servir para alimentar baleias, o plâncton também é alimento para larvas de peixes e, assim, garante a abundância e diversidade de espécies desses animais. Quem diria que seres tão pequenos têm uma importância tão grande? Mais uma prova de que tamanho não é documento!

Observação do plâncton
Da próxima vez que for à praia, aproveite para observar o plâncton! Você vai precisar de um lenço de tecido ou um pedaço pequeno de malha. Passe o pano na superfície da água, como se fosse um coador. Depois, despeje o conteúdo em um copo de vidro. Você vai se surpreender ao ver quantos organismos estarão se movimentando em uma quantidade tão pequena de água. O plâncton é mesmo de arregalar os olhos!

Raquel Aparecida Moreira e Eneida E. Sant’Anna, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal de Ouro Preto

domingo, 13 de setembro de 2015

Luz e as lâmpadas.

A luz natural que ilumina nosso planeta é produzida pelo astro chamado de sol, que está localizado a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. A luz produzida pelo Sol viaja através do universo a uma velocidade de aproximadamente 300 000 km/s (quilômetros por segundo) chegando a Terra cerca de 8 minutos após ser liberada pelas explosões ocorridas.


A luz solar é responsável pela vida dos seres do planeta. As plantas utilizam a luz solar na produção de seu próprio alimento, liberando gás oxigênio, importante para os seres vivos. Nós não conseguiríamos sobreviver sem a presença do oxigênio no planeta.

Por essa razão, o homem, ao longo do tempo, construiu instrumentos capazes de produzir luz artificial. Entre os mais antigos temos a lamparina e a vela.



Atualmente, com a descoberta e implantação da energia elétrica, os objetos que produzem luz artificial fazem parte da maioria das casas. A lâmpada se destaca como o objeto mais utilizado na produção de luz artificial. Observe alguns modelos de lâmpadas utilizadas nos dias de hoje:




As lanternas também são utilizadas na produção de luz artificial. Elas utilizam pilhas ou baterias para a emissão de luz. Veja exemplos:

Fonte: http://www.escolakids.com/a-luz.htm

Biomassa


Biomassa
A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e vegetais.

A busca por alternativas eficazes de produção e distribuição de energia é um elemento essencial para o ser humano, principalmente na atual sociedade, onde os modos de consumo se intensificam a cada dia. Diante dessa dependência de recursos energéticos, surge a necessidade de diversificar a utilização das fontes energéticas.

Atualmente, o petróleo é a principal substância empregada na geração de energia, porém, a biomassa é uma fonte utilizada bem antes da descoberta do “ouro negro”. O homem utiliza a lenha como fonte energética desde o início da civilização. Portanto, a biomassa faz parte da história da humanidade como fonte de energia.

A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e vegetais. A energia é obtida através da combustão da lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de arroz, excrementos de animais, entre outras matérias orgânicas.

Essa fonte energética é renovável, pois a sua decomposição libera CO2 na atmosfera, que, durante seu ciclo, é transformado em hidratos de carbono, através da fotossíntese realizada pelas plantas.
Nesse sentido, a utilização da biomassa, desde que controlada, não agride o meio ambiente, visto que a composição da atmosfera não é alterada de forma significativa.

Entre as principais vantagens da biomassa estão:
- Baixo custo de operação;
- Facilidade de armazenamento e transporte;
- Proporciona o reaproveitamento dos resíduos;
- Alta eficiência energética;
- É uma fonte energética renovável e limpa;
- Emite menos gases poluentes.


O seu uso sem o devido planejamento pode ocasionar a formação de grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado de árvores, perda dos nutrientes do solo, erosões e emissão excessiva de gases.

A utilização da energia da biomassa é de fundamental importância no desenvolvimento de novas alternativas energéticas. Sua matéria-prima já é empregada na fabricação de vários biocombustíveis, como, por exemplo, o bio-óleo, BTL, biodiesel, biogás, etc.


Pellets feitos com restos da industria madeireira utilizados como biomassa para aquecimento de água em equipamentos específicos.

Energia Eólica

Você sabia que também é possível obter energia elétrica a partir dos ventos? É isso mesmo! Essa energia produzida pela movimentação do ar é chamada de energia eólica, que nada mais é do que o aproveitamento da força que os ventos possuem para a ativação de geradores de energia elétrica.
A energia eólica é considerada uma fonte limpa de energia, pois, diferentemente de outros recursos energéticos, não emite poluentes para o ar, evitando, portanto, o agravamento dos problemas ambientais em nível local e global. Outra vantagem da energia eólica é que os ventos são fontes renováveis de energia, ou seja, eles não se esgotam com a sua utilização, podendo ser sempre aproveitados.
O aproveitamento da energia eólica para a produção de eletricidade costuma acontecer da seguinte forma:
a) alguns parques eólicos são formados por equipamentos chamados aerogeradores,uma espécie de “catavento gigante” composto por três hélices e estruturado por um material bem leve, que é facilmente deslocado pela força do vento.
b) quando os ventos circulam sobre a área em que estão os aerogeradores, as suas hélices começam a movimentar-se, fazendo girar também um gerador que se encontra dentro do equipamento. Esse instrumento tem a função de transformar essa movimentação circular (energia mecânica) em eletricidade.
c) a energia produzida pelos parques eólicos é direcionada para um transformador e, depois, para a rede de alta tensão, onde é conduzida para as subestações, que têm a função de levar essa eletricidade toda até as residências e demais localidades.
Parque eólico em operação na cidade de Coachella, no estado da Califórnia (EUA)
Parque eólico em operação na cidade de Coachella, no estado da Califórnia (EUA)
Como já dissemos, essa forma de produção de energia não emite poluentes para a atmosfera, mas isso não significa que não existam pontos negativos. Dentre asdesvantagens da energia eólica, podemos citar o seu alto custo de produção, os ruídos produzidos para as áreas próximas e que geram muito desconforto, a interferência em rotas de aviões e na migração de pássaros, entre outros casos. No entanto, esses problemas são menores do que os que existem em outras fontes de energia.
Entre os países que mais usam a energia eólica no mundo, os Estados Unidos estão na primeira posição, produzindo mais de 35 mil megawatts (MW) por ano. Logo após vem a China, a Alemanha e a Espanha, que também utilizam esse recurso energético em grande quantidade.
O Brasil, por sua vez, possui um alto potencial para produzir energia a partir dos ventos, principalmente nas áreas litorâneas da região Nordeste e também em algumas zonas no interior da Bahia e de Minas Gerais. Todavia, ainda faltam investimentos para a instalação dos parques eólicos, que são poucos no nosso país.

Por Me. Rodolfo Alves Pena






Fonte: http://www.escolakids.com/energia-eolica.htm