sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Bactéria contra a dengue

Conheça o microrganismo que, quando presente no mosquito transmissor da dengue, pode proteger o ser humano de contrair a doença.

NOTÍCIAS - 27-11-2014

Imagine como seria se um pesquisador chegasse ao seu bairro e liberasse por lá mosquitos Aedes aegypti, insetos transmissores do vírus da dengue. Todo mundo ficaria bravo, não é? Mas essa não tem sido a reação dos moradores de Tubiacanga, na Ilha do Governador, bairro localizado no Rio de Janeiro. O local recebeu mosquitos infectados por uma bactéria que, segundo os cientistas, pode ser capaz de reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo inseto.


A liberação desses mosquitos faz parte do projeto “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, que foi trazido para o país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A bactéria usada no estudo chama-se Wolbachia e já é encontrada naturalmente em muitos insetos, como borboletas e pernilongos, mas não é comum no A. aegypti.




O projeto “Eliminar a Dengue: desafio Brasil” está liberando mosquitos Aedes aegypti infectados por uma bactéria que pode reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo inseto. (foto: Projeto Eliminar a Dengue)

O interessante é que, quando é colocada nesse mosquito, ela pode bloquear a transmissão do vírus da dengue pelo inseto. Sabendo disso, os pesquisadores infectaram uma grande quantidade de A. aegypti com a Wolbachia e os liberaram no ambiente, transformando-os, assim, em mosquitos do bem.

 Bactéria Wolbachia utilizada no projeto.

Segundo o pesquisador da Fiocruz e líder do projeto no Brasil, Luciano Moreira, a bactéria torna o A. aegypti imune à doença porque, assim como o vírus da dengue, ela também precisa entrar na célula do mosquito para se multiplicar. Lá, a Wolbachia compete com o vírus pelos nutrientes que estão dentro da célula e acaba ganhando. “A bactéria torna-se presente em todos os tecidos do mosquito, inclusive na glândula salivar, por onde a dengue é transmitida, e não deixa o vírus se instalar, impedindo a transmissão”.

De mãe para filho


“Mas será que essa bactéria é perigosa para o ser humano?”, você deve estar se perguntando. Pode ficar tranquilo, pois, de acordo com Luciano, ela não causa nenhum efeito negativo para nós ou para o meio ambiente. Melhor ainda: quando o mosquito se reproduz, a bactéria é passada de mãe para filho, dando origem a novos insetos imunes ao vírus da dengue!


A bactéria Wolbachia pode impedir que os mosquitos passem o vírus da dengue adiante. (foto: Projeto Eliminar a Dengue)

“Esses mosquitos do bem irão acasalar com os mosquitos que já existiam no ambiente e os seus filhotes também terão a bactéria, ou seja, não poderão transmitir a dengue”, ressalta o cientista. “Depois de algum tempo, esperamos que os mosquitos que transmitem o vírus da dengue não existam mais”.

Foi exatamente isso que aconteceu em duas localidades da Austrália onde a técnica já foi testada. Cinco semanas depois de liberados, os mosquitos com a bactéria se tornaram quase cem por cento da população – caso você não saiba, o A. aegypti costuma levar até dez dias para chegar à forma adulta e vive em média trinta dias.

“Aqui no Brasil, vamos liberar dez mil mosquitos por semana no bairro de Tubiacanga, no Rio de Janeiro, e esperamos que, ao fim de três ou quatro meses, a população dos insetos com a bactéria seja maioria”, esclarece Luciano. “Pretendemos soltar mosquitos também em outros bairros onde já é realizado um trabalho em conjunto com os moradores, para identificar criadouros e conscientizar sobre a doença e sobre a importância do projeto”.

O processo de liberação dos mosquitos do bem já começou em setembro e, apesar da grande quantidade de insetos soltos, medidas foram tomadas para que os moradores da região não sofressem com uma superpopulação desses bichinhos. “Antes de soltar os insetos com a Wolbachia, agentes de saúde visitaram casas da região para identificar e eliminar criadouros e, com isso, diminuir o número de mosquitos”, destaca Luciano.


Mesmo com a nova estratégia de combate à dengue, lembre-se: todo mundo deve fazer sua parte contra a doença, eliminando os possíveis criadouros do mosquito em suas casas!

Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/bacteria-contra-a-dengue/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ai, que medo do ebola!


Saiba mais sobre esse vírus que anda assustando muita gente por aí
NOTÍCIAS - 03-11-2014


Você já ouviu falar do ebola? Seja no telejornal ou no colégio, muita gente está comentando sobre esse vírus depois que ele deixou várias pessoas doentes. Mas, afinal, o que é o ebola e por que ele causa tanto medo?

Veja, em vermelho, o vírus ebola, que recebe esse nome por ter sido descoberto em um paciente infectado próximo ao rio Ebola, localizado no Congo.

Tudo começou em 1976, quando o diretor de uma escola no Congo, país da África Central, ficou doente e morreu. Depois de muita pesquisa, os cientistas descobriram que ele e outras pessoas do lugar adoeceram por causa de um vírus ainda desconhecido, ao qual deram o nome de ebola, já que o diretor foi infectado próximo a um rio com o mesmo nome.
No início, a África Central era a região mais acometida pela doença causada pelo ebola, pois abriga um morcego gigante conhecido como raposa-voadora. Capaz de contrair o vírus sem ficar doente, o mamífero é considerado um reservatório que pode espalhar o vírus ebola por aí. Imagine o perigo?

Conhecido como raposa-voadora, este morcego gigante é capaz de carregar o vírus ebola sem ficar doente, podendo espalhá-lo por aí. Que perigo!


Com o passar dos anos, outros países da África viveram surtos da infecção e, em dezembro de 2013, começou a atual epidemia. Dessa vez, o surto começou na África Ocidental, parte do continente que também abriga o raposa-voadora. E foi lá que, em menos de 1 ano, mais de 4 mil pessoas morreram infectadas pelo vírus. 

De uma pessoa para a outra

Mas não pense que o ebola se espalhou apenas por meio do morcego – afinal, ele vive dentro da floresta, bem longe de nós. “Quando o ser humano invade a floresta, seja para desmatar ou caçar um animal, ele pode entrar em contato com o morcego, ser contaminado e levar o vírus para outros locais”, explica a infectologista Otilia Lupi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. A partir daí, quem entrar em contato com o sangue ou fluidos corporais de pessoas infectadas, como saliva e vômito, pode também se contaminar.

Como o ebola também é transmitido de uma pessoa para outra, os profissionais de saúde que lidam com pacientes infectados devem usar equipamentos que os deixem protegidos contra o contato com o vírus.


Desde 1976, 21 epidemias da doença já aconteceram. Porém, dessa vez o vírus se espalhou rapidamente por causa das características da Guiné, país africano onde o surto atual começou. “As pessoas desse local se visitam muito, diferente de surtos que ficaram em comunidades rurais e não se espalharam”, explica Otilia.

Além dos países africanos, locais como os Estados Unidos também tiveram pessoas infectadas. Como os sintomas iniciais do ebola lembram os da gripe, como febre e dor no corpo, muita gente pode não saber que está com a doença e acaba viajando para outros lugares, levando o vírus consigo. Mas, atenção: diferentemente da gripe, o ebola não pode ser transmitido pelo ar.

Otilia também explica que o perigo da doença está na evolução para uma forma chamada de febre hemorrágica que causa perda excessiva de sangue, podendo levar à morte. “Cerca de 30 a 40% dos casos podem evoluir para esse estágio”, diz a infectologista. Mesmo assim, em muitos casos, o próprio corpo se cura da doença sozinho.

Sem pânico!

Descobrir a capacidade que o ebola tem de se espalhar pode deixar você assustado. Porém, é importante saber que, no Brasil, não há presença do raposa-voadora e o único jeito de o ebola entrar no país é caso alguém venha infectado de outros locais. E, se isso acontecer, os profissionais de saúde brasileiros estão muito bem preparados.


 Você sabia que, apesar de ser um acontecimento muito triste, o surto de ebola pode até abrir portas para que os cientistas busquem novos tratamentos e vacinas contra o vírus?

Prova disso foi o caso de um homem que, no início de outubro, saiu da Guiné, na África, para o Marrocos e de lá veio até o Brasil. Aqui, ele foi a um posto de saúde apresentando febre e mal-estar e, quando os médicos souberam de onde o homem vinha, logo o enviaram para a Fiocruz, onde ficou isolado para que não entrasse em contato com ninguém até que saísse o resultado dos exames, que deram negativo para o ebola. Ufa!

Portanto, nada de pânico: vamos ficar de olho nas novas descobertas da ciência e torcer para que todos se livrem logo desse vírus.

E a cura?

Apesar de muito esforço dos cientistas, ainda não existe uma cura para o ebola. No entanto, é em casos como o surto atual que a ciência dá os primeiros passos para buscar um tratamento e até mesmo uma vacina contra o vírus. Medicamentos que ainda não testados em humanos foram aplicados emergencialmente nas pessoas infectadas e algumas foram curadas.

Além disso, o sangue dessas pessoas está sendo estudado para a produção de soros capazes de agir como um antídoto contra a infecção, já que aqueles que adoecem pelo ebola uma vez ficam imunes à nova infecção pela doença por toda a vida.

Segundo Otilia, outras doenças que hoje já não metem em medo em ninguém foram, no passado, tão assustadoras quanto o ebola. “A malária e a dengue também saíram de dentro da floresta”, diz. “O importante é entendermos como a doença ocorre e, em seguida, controlar os animais envolvidos na cadeia, como fazemos com o mosquito da dengue.”

Outro exemplo é a febre amarela que causou grandes epidemias no século 15 e, no início do século 20, teve uma vacina desenvolvida. “A doença foi empurrada de volta para a floresta, e acomete apenas quem não for vacinado e entrar na floresta”, adiciona a infectologista.

Fonte de pesquisa: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/ai-que-medo-do-ebola/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Do pão estragado à farmácia


Entenda como Fleming descobriu o primeiro antibiótico


Você chega na cozinha e encontra um pão velho e cheio de bolor. Eca! Trate de jogá-lo fora. Mas, antes, saiba que ele pode conter um fungo que já salvou muitas vidas. Quer entender como? Para isso, vamos conhecer um pouquinho da vida de Alexander Fleming, cientista conhecido como pai da penicilina.

                                                     Alexander Fleming (1881-1955)



Ele nasceu em× Lochfield, na Escócia, no dia 6 de agosto de 1881, e morou em uma fazenda com sua mãe e irmãos até os 13 anos, quando se mudou para× Londres, na Inglaterra. Anos mais tarde, ingressou no curso de medicina na× Universidade de Londres e, depois de concluí-lo, começou a se dedicar ao estudo de substâncias capazes de combater bactérias.

Enquanto pesquisava, Fleming acabou fazendo duas importantes descobertas por acaso. A primeira delas começou, imagine você, com… aaaaaaaatchim! Um espirro.

Algumas gotículas de secreção caíram em uma placa de cultura de bactérias e, após alguns dias, o cientista percebeu que os microrganismos do local onde havia sido depositado o catarro tinham sido destruídos. A responsável era a lisozima, enzima presente nas secreções humanas capaz de destruir alguns tipos de bactérias.

Novos antibióticos são testados de maneira similar aos estudos de× Fleming. As substâncias são colocadas em uma placa de cultura de bactérias e, em seguida, observa-se se elas conseguiram inibir a multiplicação dos microrganismos (Foto: CDC)


Já sua descoberta mais famosa – a penicilina – aconteceu em 1928, quando× Fleming saiu de férias e esqueceu placas de cultura de microrganismos em seu laboratório. Ao voltar, ele percebeu que algumas das placas estavam contaminadas com bolor – um fungo do tipo Penicilliumque cresce também no pão velho. Você já deve estar achado que essa história é uma eca só…

Mas o que podia ser apenas uma coisa nojenta era na verdade um poderoso antibiótico. Fleming notou que, ao redor das colônias de fungo, não havia mais bactérias. Algumas pesquisas depois, ele descobriu que o fungo produzia uma substância com efeito bactericida: era a penicilina, até hoje muito usada para curar infecções. Ela foi o primeiro antibiótico da história e já salvou muitas vidas!


As descobertas de Fleming podem parecer sorte porque aconteceram por acaso. Mas, se não fosse o seu olhar atento e curioso, talvez não tivéssemos a solução para tantas infecções. Por isso, siga seu exemplo e esteja sempre atento – ainda tem muita coisa por aí para você descobrir!


Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/do-pao-estragado-a-farmacia/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Os clones estão de volta!

Os clones estão de volta
Anúncio da clonagem de um embrião humano reacende uma antiga discussão
NOTÍCIAS - 27-05-2013 


Você provavelmente não era nascido quando os cientistas anunciaram o nascimento do primeiro clone de um mamífero – a ovelha Dolly, em 1996. Desde aquela época, pesquisadores do mundo inteiro tentam clonar também células humanas. Pois bem: finalmente conseguiram!

Agora, vamos com calma – não estamos falando de nenhum bebê. O clone conseguido por cientistas da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon é apenas um embrião em seus estágios iniciais de desenvolvimento. No entanto, o feito pode ter muita utilidade, pois é justamente nesta etapa que os embriões são formados por células-tronco, um tipo especial de célula capaz de se transformar em qualquer outra célula humana.

A retirada do núcleo dos óvulos é o primeiro passo para o processo de clonagem de embriões humanos. A técnica pode abrir novos caminhos para o tratamento de diversas doenças (Foto: OHSU)
A retirada do núcleo dos óvulos é o primeiro passo para o processo de clonagem de embriões humanos. A técnica pode abrir novos caminhos para o tratamento de diversas doenças (Foto: OHSU) 


A técnica utilizada foi bem parecida com a que permitiu a criação da Dolly e outros clones animais. Resumindo bem: pega-se o núcleo de uma célula do indivíduo a ser clonado e, em seguida, insere-se em um óvulo do qual o núcleo tenha sido previamente removido . A nova célula vai se multiplicando em outras células, até que se forme um embrião – que, no caso da Dolly, foi implantado no útero de outra ovelha para se desenvolver.

Diferentemente do que aconteceu com a Dolly, o novo embrião humano não foi implantado no útero de uma mulher. Em laboratório, ele passou apenas pelos estágios iniciais de desenvolvimento. Suas células foram coletadas para criar tecidos especializados, como células nervosas, do fígado e do coração, entre outras.

Os novos tecidos – e, teoricamente, até órgãos inteiros – poderiam ser utilizados, no futuro, para serem transplantados para pessoas doentes. Por exemplo, se o coração de um paciente começasse a apresentar muitos problemas, a clonagem permitiria criar um coração novo, igualzinho ao anterior, para substituí-lo.

Corre-corre científico

Desde que os cientistas conseguiram clonar ovelhas e outros animais, havia uma expectativa para saber se seria possível criar um clone humano. Muitos pesquisadores saíram em busca de um método perfeito para clonar células humanas. Em 2004, um cientista sul-coreano até anunciou que conseguira fazer isso. Mas era mentira! O caso gerou um bafafá tremendo…

Para conseguir clonar células humanas, a equipe trabalhou primeiro com células de embriões de macacos rhesus, clonados com sucesso em 2007 (Foto: Aiwok / Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0)
Para conseguir clonar células humanas, a equipe trabalhou primeiro com células de embriões de macacos rhesus, clonados com sucesso em 2007 (Foto: Aiwok / Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0)


Outros grupos de cientistas começaram a pensar em formas alternativas de criar novos tecidos e órgãos humanos, sem utilizar clones. Uma opção, por exemplo, foi trabalhar com células-tronco adultas, e não embrionárias. Essa metodologia, ainda em fase de testes, foi a saída encontrada, por exemplo, no Brasil, onde a clonagem humana é proibida por lei.
Agora, uma questão para refletir. Se, por um lado, o anúncio da clonagem de embriões humanos representa um avanço para a ciência, por outro, traz também algumas dúvidas. Seria possível levar os embriões clonados até a vida adulta? E, mais importante: será que queremos fazer isso?

Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/os-clones-estao-de-volta/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Os 5 parasitas mais nojentos do mundo

A gente já falou de coisa boa e divertida. Agora é hora de botar coisa desagradável aqui que é para ninguém achar que a vida é só lindeza e gostosura. Desta vez reunimos os 5 parasitas mais nojentos que existem. É claro, essa é uma questão subjetiva – tem gente que curte uma sanguessuga e outros que dirão que deixamos de lado bichos muito mais nojentos. Comente depois para dizer o que achou.


5º Piolho
Existem cerca de 3 mil tipos diferentes desses bichos horrorosos no mundo. Eles se alimentam de sangue, resíduos da epiderme ou secreções sebáceas do hospedeiro. Numa infestação média, há cerca de 50 deles na cabeça da vítima, mas pode haver o dobro disso e a pessoa acaba perdendo tanto sangue que fica anêmica. Os adultos têm 3 pares de pernas e uma garra na ponta de cada uma delas, que permite fixar nos fios de cabelo (eles descem ao couro cabeludo só para se alimentar). Sua vida é curta (cerca de um mês), mas produtiva: a fêmea é capaz de colocar mais de 100 ovos. Imagine ter 100 deles em você. ARGH!


4º Sanguessugas
Elas são hermafroditas, molengas, têm um corpo achatado e ventosas para se fixar aos hospedeiros. Se jogue num laguinho calmo e você correrá o risco de sair com alguns desses bichos presos no corpo e sugando seu sangue. Mas, pelo menos, dor você não iria sentir: a mordida da sanguessuga não dói, porque na mesma hora é secretado um anestésico natural. Além disso, a sua saliva tem uma substância anticoagulante (a hirudina) que impede a cicatrização. O verme pode sugar dez vezes seu peso corporal, aumentando de comprimento para receber todo esse alimento. E uma curiosidade malvada: se você jogar sal em cima, elas regurgitam o sangue que ingeriram.


3ºLarva da mosca-varejeira
Existem vários tipos de mosca varejeira (aquelas grandonas, geralmente de cor verde-azulada metálica, cuja fase larval é parasita), mas esta a que nos referimos é a da espécie Cochliomyia hominivorax. Elas pousam em feridas expostas de homens e outros mamíferos e depositam ali centenas de ovos. Quando nascem as larvas, elas se enterram na carne e começam a se alimentar dos tecidos. A ferida aumenta, começa a exalar um cheiro horrível e, se você olhar, consegue ver os bichos se movimentando lá dentro. Se a pessoa não procurar um médico, pode até morrer.


2º  Solitária
A solitária ou tênia é um parasita intestinal que o homem pode contrair quando ingere carne contaminada mal passada. O verme pode atingir o tamanho de 10 metros (!) no seu intestino delgado (no caso da espécie saginata) e 7 metros, no caso da solium. Sim, você pode viver com um monstro que tem 5 vezes a sua altura dentro do intestino. Esta última possui uma cabeça com 4 ventosas e uma dupla coroa de ganchos, que são usadas para fixação nas paredes do intestino. Os adultos, hermafroditas, produzem dezenas de milhares de ovos e podem viver algumas décadas se não a doença não for tratada. O HORROR, O HORROR.


1º Ancylostoma duodenale e Necator americanus (o verme do amarelão)
Esses parasitas, causadores do “amarelão” (a doença do Jeca Tatu), podem chegar ao seu organismo penetrando pela pele, geralmente do pé, quando você anda pelo solo contaminado. Uma vez dentro do seu corpo, o bicho faz uma bela viagem usando as suas veias como transporte: passa pelo coração, chega aos pulmões, depois sobe (ou é tossido) até à faringe. De lá, é engolido (sim, meu amigo, ENGOLIDO), e vai para o esôfago, de onde finalmente chega ao intestino. Ali, o verme já adulto gruda na parede intestinal e começa a se alimentar do sangue do hospedeiro, podendo causar anemia (que é tão forte que o cara fica amarelo), dor abdominal extrema, diarréia, fadiga e até mesmo fome bizarra de coisas não comestíveis, como a sujeira e lama.


FONTE: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/os-5-parasitas-mais-nojentos-do-mundo/

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Plantas carnívoras.


Confira agora um documentário sobre plantas carnívoras.


Vamos Jogar!!!

MAMÍFEROS QUIZ

Clique no link abaixo para acessar o jogo:

Mamíferos Quiz

Plantas carnívoras existem mesmo???


Descubra como são elas e por que não devemos temê-las!


Era um filme chato. Falava de uma planta murcha. O dono já tinha tentado de tudo para animá-la. Um dia, deu umas gotinhas do seu próprio sangue para ela, e a planta gostou. Cresceu à beça, alimentando-se só de sangue. Ficou do tamanho de uma sala. Enorme. E achou sangue pouco: queria comer uma pessoa inteira! “Que filme besta!”, disse, quando saí do cinema. Mas depois, em casa, fiquei pensando, pensando… Lendas, filmes, histórias em quadrinhos, desenhos animados: tantas histórias de plantas que comem gente! Afinal, existem mesmo plantas carnívoras?




Uma joaninha aproxima-se inocentemente da planta. Dá umas rodeadas e pousa. A planta é um tanto peluda, e nos pêlos há gotas que parecem de orvalho, brilhando à luz do sol. As cores são bonitas e a joaninha acha lindos os pêlos. Mas o que a joaninha não sabe é que eles soltam uma substância viscosa na qual ela vai ficar presa. A joaninha pousou numa ’planta carnívora’.
Diferentemente das que aparecem no cinema, as plantas carnívoras de verdade são pequenas e delicadas. Elas têm em média 15 centímetros. As maiores podem chegar a medir dois metros de altura. Só têm capacidade de capturar e digerir animais miúdos, em geral insetos. Por isso, os pesquisadores preferem chamar essas plantas de insetívoras.


As plantas insetívoras também fabricam seu alimento, mas só isso não é suficiente para suprir suas necessidades vitais. Por isso, os insetos que elas capturam são um complemento alimentar. O processo de captura e digestão do animal varia de planta para planta, dependendo da espécie. Alguns processos de captura são bem simples: é o caso da planta chamada drósera , que prendeu a joaninha. Outras espécies apresentam formas especiais para a captura de suas presas. As plantas que se chamam dionéias, por exemplo, têm folhas que se movimentam, fechando-se sobre o inseto, que fica preso lá dentro. Outros grupos, como as nepentes e sarracênias, têm na extremidade da folha uma grande urna que se enche de uma substância líquida. Quando o inseto vai beber esse líquido, fica preso na urna onde é digerido.


A formiga foi capturada por uma dionéia, planta popularmente conhecida como papa-mosca.



Existem no mundo 450 espécies de plantas carnívoras, divididas em seis famílias diferentes. No Brasil, apenas duas dessas famílias são comumente encontradas, em certas regiões. Mas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro existe uma estufa de plantas insetívoras. Lá estão exemplares das seis famílias dessas plantas que, na estufa, são cultivadas em condições especiais para se adaptarem ao clima carioca.
As plantas insetívoras devem ser plantadas numa mistura de pó de xaxim e musgo. A mistura deve estar sempre úmida, para imitar o ambiente natural onde as plantas vivem. Muitas delas florescem normalmente e outras, como as nepentes, raramente entram em floração fora de seus países de origem.



Fonte de pesquisa: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/plantas-carnivoras-existem-mesmo/

terça-feira, 15 de julho de 2014

Tirando as dúvidas...


 O que mais você quer saber???
Poste um comentário com a sua sugestão para novas postagens!

A ÁGUA




Lembram-se das nossas aulinhas sobre a água!?

Vamos brincar um pouco!

Clique no link abaixo e divirta-se!
http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/jogo-da-forca-agua.html

Lixo e Desperdício!



Vamos aprender!     Vamos aprender!
Vamos aprender!     Vamos aprender!
Vamos aprender!     Vamos aprender!

Assista a esse vídeo sobre o lixo e o desperdício.

Clique no link abaixo e divirta-se!!!
https://www.youtube.com/watch?v=opDtUHAsf6s





terça-feira, 4 de março de 2014

Nossa aulinha!



Pessoal, agora mais uma aulinha de ciências para vocês capricharem nos estudos em casa! =D
Aula sobre a formação do solo.
É só clicar no link abaixo:

Bons estudos!

Nossa aulinha!

Galerinha, aí está nossa aula sobre a Formação da Terra.
É só clicar no link abaixo e visualizar o material em slides.
Bons estudos!
http://pt.scribd.com/doc/210628468/A-Formacao-da-Terra
Vamos Jogar!!!

Galerinha, essa semana na aula estudamos os prejuízos que o lixo pode causar à nossa saúde e a de outros seres vivos. Vamos nos divertir um pouco!? Clique no link abaixo e depois clique em MUTIRÃO DE LIMPEZA e tente coletar o lixo o mais rápido possível!

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/jogos-2/

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Vídeo

Olá, meninos e meninas!!! =D

Vamos assistir a um vídeo escolhido por um aluno do 4º ano e aprender mais sobre a Formação do Solo.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Vamos JOGAR! =D

Olá, meninos e meninas!!!

Vamos colocar em prática o que aprendemos em sala de aula.
Essa semana, vimos que o nosso planeta tinha um grande e único continente: a Pangeia. Depois, por causa das forças magnéticas no interior da Terra, a nossa Litosfera se partiu em placas e elas se separaram, dando origem aos nossos continentes.

Construa o mapa com os continentes que temos hoje. Vamos Jogar?!

Clique no link e depois clique em JOGAR.

CURIOSIDADE DO DIAAAA =DDD

                      DE ONDE VEM O SAL???


Vocês já pararam pra pensar de onde vem o sal que nossos pais usam para deixar a comida com aquele gostinho especial? HuUUMMmmm...Ficou curioso, né?! 

Clique no link abaixo e assista para saber.
http://www.youtube.com/watch?v=rohH8tVrHoY




Dicas de como proteger nossa grande casa: a Terra! =D

Olá, galerinha!
Como todos nós estudamos, a nossa grande casa é o nosso querido planeta Terra.
Nosso planeta vem sofrendo com algumas coisas que fazemos sem pensar... Vamos agora com esse vídeo aprender as coisas que nós podemos fazer para ajudar nosso planeta. VAMOS LÁ!? =D

Clique no link abaixo e assista a esse vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=93yZr_azD0o



Olá, galerinha!!! =D

Estamos iniciando hoje nosso blog, que estará em breve cheio de coisas interessantes para vocês aprenderem ciências brincando. 

                           VAMOS   NESSA!