Na verdade, são necessários três componentes em ação para que alguém seja contaminado e a doença se desenvolva: o vírus que causa a doença; a fêmea do Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor do vírus (ou vetor) e uma pessoa que nunca teve contato com o tipo de vírus que está sendo transmitido pelo inseto para ser contaminada. Quando tudo isso se junta, é dengue na certa! Mas, vamos entender melhor…
A fêmea do mosquito pica porque precisa do sangue para amadurecer seus ovos. Então, ao sugar o sangue de alguém com o vírus da dengue, o inseto é infectado. Dentro do mosquito (ou melhor, da “mosquita”!), o vírus segue diretamente para o seu estômago, onde fica de dez a 12 dias. Ali, ele se multiplica e se espalha pelo organismo do inseto, chegando às glândulas salivares. É aí que a fêmea do A. aegypti se torna transmissora (ou vetor) do vírus da dengue para outras pessoas que vier a picar, porque, antes de sugar o sangue, ela injeta um pouco de saliva, que se estiver contaminada…
Verdade seja dita: não é certo que a pessoa picada pela fêmea do A. aegypti desenvolverá a doença. Se a vítima do mosquito for alguém que nunca teve a dengue, a resposta é sim, ela adoecerá. Porém, existem quatro tipos de vírus da dengue, denominados 1, 2, 3 e 4. Uma pessoa que já teve dengue do tipo 1, por exemplo, torna-se imune a esse vírus, adoecendo apenas se for infectada com os tipos 2, 3 e 4. Quem já teve dengue dos tipos 1 e 3, por exemplo, adoecerá se for contaminada com os tipos 2 e 4, e por aí vai…
Como a fêmea do A. aegypti não apresenta carteira de identidade, tampouco anuncia com qual tipo de vírus ela está infectada, o que temos a fazer é nos proteger de todo e qualquer mosquito!
Fonte; http://chc.cienciahoje.uol.com.br/o-mosquito-que-incomoda-muita-gente/
O texto é bastante educativo e ensina como ocorre a transmissão da dengue de forma simples. ����
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